A Mídia Errou?
Na ultima aula de Mídia e Poder do curso de Pós Graduação da Casper Libero discutimos o papel da mídia no caso Lindemberg.
O artigo da folha de São Paulo, caderno Mais, do dia 26 de outubro colocava em questão a atuação da mídia nesse caso, indagando se o exagero na cobertura não transformou o assassino em celebridade nacional.
Outra colocação bastante séria: “A busca insensata dos picos de audiência as levou a se tornarem cúmplices involuntárias de um assassinato”.
Ou ainda: “espetacularização das TVS exarcebou mecanismo mental arcaico do seqüestrador”.
A verdade não podemos negar, é que a imprensa realmente exagerou na forma de transmissão se analisamos até a entrevista dada pelo assassino a uma entrevistadora da TV, pessoa sem nenhuma qualificação técnica (não era a sua função logo não precisava ter essa qualificação) e que poderia dar um rumo incerto para o caso, e até mesmo poderia incentivar um final trágico.
Mas gostaria de fazer um comentário enaltecendo essa mesma mídia.
Apesar de sensacionalismo, de esgotar o assunto, e de cansar o publico, a mídia conseguiu fazer com que as pessoas parassem um pouco e pensassem em valores ultimamente esquecidos, como o papel da família na educação das crianças e dos adolescentes.
Ouvi na rádio um psicólogo afirmando: “os pais costumam colocar grades nas janelas, nas portas, e nas escadas quando as crianças são pequenas para protegê-las. Depois as crianças crescem e os pais não colocam mais as “grades”, esquecendo de protegê-las. E, assim ela ficam soltas, expostas à muitos perigos. Será que os pais, ao tirar a grade, não deveriam criar uma nova proteção que poderia ser o dialogo, o acompanhamento, o aconselhamento, a amizade?
Essa declaração demonstra a preocupação com a educação e com a forma de orientação aos jovens, para que eles possam fazer suas opções de forma mais segura.
Essa e outras analises, geralmente efetuadas por psicólogos e psicanalistas foram importantes para a reflexão das pessoas que convivem e são responsáveis pelos adolescentes.
Nesse sentido achei valioso o trabalho da mídia: o poder de estimular a reflexão ,de levar às pessoas a repensarem o seus valores.
Neste aspecto a mídia acertou, ninguém pode contestar.
Na ultima aula de Mídia e Poder do curso de Pós Graduação da Casper Libero discutimos o papel da mídia no caso Lindemberg.
O artigo da folha de São Paulo, caderno Mais, do dia 26 de outubro colocava em questão a atuação da mídia nesse caso, indagando se o exagero na cobertura não transformou o assassino em celebridade nacional.
Outra colocação bastante séria: “A busca insensata dos picos de audiência as levou a se tornarem cúmplices involuntárias de um assassinato”.
Ou ainda: “espetacularização das TVS exarcebou mecanismo mental arcaico do seqüestrador”.
A verdade não podemos negar, é que a imprensa realmente exagerou na forma de transmissão se analisamos até a entrevista dada pelo assassino a uma entrevistadora da TV, pessoa sem nenhuma qualificação técnica (não era a sua função logo não precisava ter essa qualificação) e que poderia dar um rumo incerto para o caso, e até mesmo poderia incentivar um final trágico.
Mas gostaria de fazer um comentário enaltecendo essa mesma mídia.
Apesar de sensacionalismo, de esgotar o assunto, e de cansar o publico, a mídia conseguiu fazer com que as pessoas parassem um pouco e pensassem em valores ultimamente esquecidos, como o papel da família na educação das crianças e dos adolescentes.
Ouvi na rádio um psicólogo afirmando: “os pais costumam colocar grades nas janelas, nas portas, e nas escadas quando as crianças são pequenas para protegê-las. Depois as crianças crescem e os pais não colocam mais as “grades”, esquecendo de protegê-las. E, assim ela ficam soltas, expostas à muitos perigos. Será que os pais, ao tirar a grade, não deveriam criar uma nova proteção que poderia ser o dialogo, o acompanhamento, o aconselhamento, a amizade?
Essa declaração demonstra a preocupação com a educação e com a forma de orientação aos jovens, para que eles possam fazer suas opções de forma mais segura.
Essa e outras analises, geralmente efetuadas por psicólogos e psicanalistas foram importantes para a reflexão das pessoas que convivem e são responsáveis pelos adolescentes.
Nesse sentido achei valioso o trabalho da mídia: o poder de estimular a reflexão ,de levar às pessoas a repensarem o seus valores.
Neste aspecto a mídia acertou, ninguém pode contestar.
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