domingo, 7 de dezembro de 2008

O Poder da Mídia: Rádio e TV.

O PODER DA MÍDIA: RÁDIO E TV.


I - Conceituação de Poder

“Por poder entende-se cada oportunidade ou possibilidade existente numa relação social que permite a um indivíduo cumprir a sua própria vontade”.
(Max Webber, Conceitos Básicos de Sociologia).

Poder é a maior ou menor capacidade unilateral ou potencial de produzir mudanças significativas, tipicamente sobre a vida de outras pessoas, através de ações realizadas pelo próprio ou através de terceiros.

II – O Poder e a Comunicação

O poder através da comunicação de massa é utilizado pelas classes dominantes e Estados como aparelhos ideológicos.
Até a década de 80 a comunicação servia aos governos UTILITÀRIOS.
O rádio e a televisão, ou omitiam notícias devido à censura, ou aliando-se aos governos totalitários transmitiam as notícias que esses governos desejavam transmitir.
Após 1980, acontecimentos políticos determinaram uma mudança na mídia:

- No mundo, a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética significam que se extinguia o último regime antidemocrático.

- No Brasil, ocorre o fim do regime militar, e o governo passa para as mãos dos civis.
Essas mudanças levaram a mídia a um novo posicionamento: A comunicação dentro de uma perspectiva democrática.
Entretanto essa perspectiva democrática da mídia deixa dúvidas.
Hoje existem diferentes mídias devido a concentração de capital e economia. Assim são formados os grandes conglomerados de comunicação dirigidas pelo poder do dinheiro. Um exemplo é a “Rede Globo”. As mídias hoje também servem aos governos para garantir a sua sustentabilidade.
A contradição sobre a democratização da mídia se centraliza na seguinte situação:
Hoje há uma grande acessibilidade às mídias, providenciado pelo capitalismo, principalmente o acesso em massa à televisão e ao rádio. Entretanto, esse acesso é controlado por Agências Reguladoras do Estado e das próprias empresas que o possuem.
Embora a comunicação tenha se democratizado, nas últimas décadas, (perspectiva neoliberal de democracia), possibilitando observar criticamente os governos, a troca de saberes e entretenimento, ainda existe a possibilidade de controle, que aniquila a proposta democrática e continua transmitindo conteúdos ideológicos.
As pessoas são transformadas em simples receptores de mensagens procedentes as força dominante.
Exemplo:
- No Brasil, na época da ditadura militar, o direito à informação era cerceado pela repressão.
- No Brasil, após a redemocratização, o cerceamento é praticado pela força do dinheiro.

Essa situação é citada no Livro de Comunicação e Poder de Pedrinho Guareschi:
“Escravos na Era da Liberdade”

“Tremiam no túmulo os ossos da Princesa Isabel, Simon Bolívar e outros grandes Libertadores de Escravos. Estes abolidores jamais imaginavam a possibilidade de uma escravidão mental, na qual toda a massa seria inconscientemente manipulada”.


III – O Papel do Rádio no Pensamento Político

Antes do aparecimento da televisão, o rádio cumpria a função de propagar ideais políticos de líderes autoritários que buscavam reforças sua imagem através dessa mídia.
Assim temos, nas décadas de 30 e 40 no Brasil, o rádio servindo aos propósitos populistas do presidente Getulio Vargas. Seus discursos reuniam em volta do aparelho milhões de brasileiros, que com a programação voltada a atender os interesses do governo faziam propaganda política e apresentavam uma imagem construída do líder populista.
A Voz do Brasil, programa de caráter nacional criada por Getulio Vargas é uma prova da utilização política do rádio.E, sendo um instrumento de massa, atingia seus propósitos.
No mundo ocorria o mesmo. Através do rádio, Hitler discursava e convencia o povo sobre seus “ideais humanísticos e democráticos”. Através dos meios de comunicação, entre outros meios, Hitler convenceu o povo alemão a se unir e a lutar pela superioridade alemã. Na realidade, havia um setor de propaganda cuja finalidade era reproduzir, principalmente através do rádio, a imagem positiva do governante nazista.
E, dessa forma o rádio foi utilizado pelos grandes líderes: Hitler, Mussolini, Getulio Vargas, Lênin, Stalin, e outros que utilizaram a mídia como forma de manipulação da massa.


IV – A Televisão, Outra Forma de Contaminar a Cultura.

A televisão é um pólo ativo do processo de seleção e divulgação das notícias e também dos comentários e interpretações que delas são feitas. Ela não é mera “observadora” ou “repórter”; ela tem o poder de interferir nos acontecimentos.
O telenoticiário diário adquiriu o estatuto de uma peça política, cuja lógica é determinada pelas situações de cada veículo da mídia com o sistema político, financeiro e econômico do país ou região em que ele se encontra.
A notícia, como produto final, é uma síntese desse conjunto de relações, que ganharam ainda maior complexidade a partir de meados dos anos 80, com a formação das redes planetárias de comunicação e dos grandes conglomerados multinacionais.
A indústria da mídia na apenas se submeteu de forma cada vez mais intensa aos interesses do mercado mundial, no sentido estritamente econômico, como também ao jogos de poder que regulamentam esse próprio mercado.

“Os efeitos que o desenvolvimento da televisão produz no campo jornalístico e, por meio dele, em todos os outros campos de produção cultural são incomparavelmente mais importantes em sua intensidade e sua amplitude que aquele que o surgimento da literatura industrial, com a grande imprensa e o folhetim provocara...”
(PIERRE, Bourdeu - Sobre a Televisão, P.101)

Da mesma forma que o rádio, na década de 30 e 40, foi utilizado como forma de manipular a massa por líderes totalitários, a televisão tem sido utilizada para fins eleitoreiros e propaganda partidária.
Em 1989, durante as eleições presidenciais, dois candidatos se confrontaram no segundo turno, Fernando Collor representando a elite da direita e Luis Inácio da Silva da esquerda, representando a camada popular.
Era lógica, entre a elite e os partidos da direita, a preferência por Collor, e eles utilizaram a televisão para convencer o povo a votar nesse candidato.
A Rede Globo transmitiu em vários horários, dias antes da eleição, trechos do último debate entre os dois candidatos, onde Lula tivera pontos negativos, e trechos positivos e, afirmativas insistentes de Collor dizendo que Lula iria confiscar os bens do povo.
A televisão “construiu” Collor e o elegeu para presidente.
O imaginário construído pela mídia é composto por uma vasta rede de símbolos e signos de referencias culturais, sociais, políticas e artísticas que esquematizam a constituição de uma espécie de memória coletiva “globalizada” em um mundo cada vez mais “desterritorializado”.
A mídia cria diariamente a sua própria narrativa e a apresenta aos telespectadores como se essa narrativa fosse a própria história do mundo.
Os fatos, transformados em notícias, são descritos como eventos autônomos, completos em si mesmos.
Os telespectadores, embalados pelo “estado hipnótico” diante da tela de televisão, acreditam que aquilo que vêem é um mundo em estado natural. É o próprio mundo.


V – Os Noticiários na TV

É fundamental lembrar também que o noticiário pode ser vítima de restrições políticas. Durante a Guerra do Golfo, por exemplo, as informações sobre o conflito transmitidas para o Ocidente, eram filtradas pelo governo dos EUA.
Além disso, os interesses dos proprietários das redes de TV podem influenciar o conteúdo do noticiário, favorecendo, por exemplo, um candidato em época de eleições, ou um ponto de vista sobre determinado assunto.



VI – O Poder da Rede Globo

“SIM, EU USO O PODER”.
(Roberto Marinho)

A Rede Globo monopoliza a audiência em Rede Nacional, provando que a Comunicação a Mídia e o Poder estão juntos na manipulação da Opinião Pública Nacional.
A intensidade da interferência das instituições de comunicação social – imprensa, rádio e televisão – nos processos políticos-eleitorais é diretamente proporcional à intensidade da ameaça que os resultados daqueles processos possam representar ao êxito continuado dos seus negócios.
O relativo equilíbrio eleitoral que o jornalismo da TV Globo ostenta nas eleições desde 1989, por exemplo, não é obra individual dos seus jornalistas e sim decorrência do movimento geral da política brasileira em direção ao centro da figura ideológica.
Ela é paradigmática porque poucas instituições de comunicação no capitalismo estiveram sempre tão envolvidas com a política e, em especial com a política eleitoral.
Segundo comentários de Murilo César Ramos (jornalista e professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília):
- “A Globo não quis eleições diretas no final da Ditadura Militar (1985)”.
- “A Globo não quis Lula em 1989, optando por Fernando Collor de Mello”.
- “A Globo escolheu com ressalvas em 2002 a candidatura Lula”.
- “A Globo considerou na segunda candidatura de Lula em 2006, o candidato Geraldo Alckmin mais seguro porque era mais elitista”.
Roberto Marinho,, que foi presidente das Organizações Globo (reúne todas as formas de mídia possíveis) é um exemplo de que aqueles que detém os veículos de comunicação são tão influentes quanto os homens que ocupam o poder no Executivo, Legislativo e judiciário.
A TV Globo possui em sua história de 40anos, exemplos de influência e controle ideológico, como no apoio à Ditadura Militar, quando ignorou enquanto pode as manifestações das “Diretas Já”, e na eleição e no “impeachment” do ex-presidente Collor, dentre outros.



VII – Conclusão

“A comunicação é uma manifestação autônoma de poder, embora não constitucionalizada. Ninguém haverá de influenciar o comportamento de outrem sem passar pela Esfera da Comunicação”.
(Micaenio Chaves da Costa, jornalista).

A Dialética de Marx:
“O Poder volta a se manifestar na capacidade de influenciar o comportamento dos outros, sem a necessidade de se obrigar”.
“O instrumento da argumentação e da comunicação serve ao poder. Comunicar-se bem é poder mais”.

O ideal seria impor-se a consciência de que a luta pela democratização dos meios de comunicação de massa, principalmente rádio e TV, é um componente indispensável da luta por uma sociedade mais justa.
A mídia deveria cumprir uma função social da maior relevância, como instrumento de informação cultural, debate e crítica em consonância com os legítimos interesses da nação.

O PODER DA COMUNICAÇÃO

O poder e a comunicação se entrelaçando não é privilégio do século XXI. Desde a pré história a comunicação tem sido utilizada pelo homem como força, imposição e autoritarismo. Grandes ditadores, no século passado, se apoiaram nela para manipular e submeter a classe popular.
Hoje, grandes grupos se destacam em nome dessa comunicaçao que os mantém no poder.
É nesta linha que desenvolvi um trabalho procurando esquematizar a força da comunicação neste século.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A mídia avança...

O caso Eloá esfriou.
Nenhum caso trágico digno de sensacionalismo desfila na imprensa.
O resultado das eleições dos EUA começa a ser analisado através da mídia. Afinal, trata-se dos EUA e da eleição de um presidente negro, bastante simbólico em um país que já se destacou como um dos mais racistas.
Mas o sensacionalismo é mais do que isso, logo estava faltando algo nesta semana.
E um fato surge, através da divulgação da notícia sobre uma Escola Pública onde os alunos promovem uma desordem geral, assumindo praticamente o comando.
Esse incidente entristece a todos que trabalham com a “Educação”, como eu, e entristece também ao povo que tem consciência que a Escola é a base para a formação de verdadeiros cidadãos, capazes de valorizar e defender o espaço que lhes cabe.
O que se perdeu no tempo?
O que acontece com os nossos jovens?
O que aconteceu com os valores da sociedade?
O que aconteceu com a educação?
Acho que esse é o momento certo para reflexão e, a mídia com todo o seu poder que lhe é característico poderia assumir e dirigir essa reflexão.
Que tal começar?

domingo, 2 de novembro de 2008

A Mídia Errou?

Na ultima aula de Mídia e Poder do curso de Pós Graduação da Casper Libero discutimos o papel da mídia no caso Lindemberg.

O artigo da folha de São Paulo, caderno Mais, do dia 26 de outubro colocava em questão a atuação da mídia nesse caso, indagando se o exagero na cobertura não transformou o assassino em celebridade nacional.
Outra colocação bastante séria: “A busca insensata dos picos de audiência as levou a se tornarem cúmplices involuntárias de um assassinato”.
Ou ainda: “espetacularização das TVS exarcebou mecanismo mental arcaico do seqüestrador”.

A verdade não podemos negar, é que a imprensa realmente exagerou na forma de transmissão se analisamos até a entrevista dada pelo assassino a uma entrevistadora da TV, pessoa sem nenhuma qualificação técnica (não era a sua função logo não precisava ter essa qualificação) e que poderia dar um rumo incerto para o caso, e até mesmo poderia incentivar um final trágico.
Mas gostaria de fazer um comentário enaltecendo essa mesma mídia.
Apesar de sensacionalismo, de esgotar o assunto, e de cansar o publico, a mídia conseguiu fazer com que as pessoas parassem um pouco e pensassem em valores ultimamente esquecidos, como o papel da família na educação das crianças e dos adolescentes.
Ouvi na rádio um psicólogo afirmando: “os pais costumam colocar grades nas janelas, nas portas, e nas escadas quando as crianças são pequenas para protegê-las. Depois as crianças crescem e os pais não colocam mais as “grades”, esquecendo de protegê-las. E, assim ela ficam soltas, expostas à muitos perigos. Será que os pais, ao tirar a grade, não deveriam criar uma nova proteção que poderia ser o dialogo, o acompanhamento, o aconselhamento, a amizade?
Essa declaração demonstra a preocupação com a educação e com a forma de orientação aos jovens, para que eles possam fazer suas opções de forma mais segura.

Essa e outras analises, geralmente efetuadas por psicólogos e psicanalistas foram importantes para a reflexão das pessoas que convivem e são responsáveis pelos adolescentes.

Nesse sentido achei valioso o trabalho da mídia: o poder de estimular a reflexão ,de levar às pessoas a repensarem o seus valores.

Neste aspecto a mídia acertou, ninguém pode contestar.
Orgulho de ser cidadã!

No dia 26 de outubro, ao sair do colégio onde fui votar para às eleições do prefeito, comecei a observar as pessoas que entravam no colégio, as pessoas que se movimentavam entre as salas, as famílias, as pessoas, umas esperando as outras (talvez votassem em diferentes colégios) e na rua um movimento diferente dos dias “normais”. Alguns com pressa, outros andando calmamente, mas todos caminhando com a mesma finalidade: VOTAR.

Nesse momento, comecei a viajar no tempo e relembrei aquilo que não presenciei, mais que li nos livros. Uma época em que somente a elite (nobreza ou burguesia), enfim os ditos “ricos” é que tinham o privilégio de escolher seu governante. Alem disso, as “mulheres” eram impedidas, pois não eram consideradas “inteligentes” ou aptas a votar. Alias, mesmo quando foi dado a elas esse “privilégio” era apenas mera formalidade, pois ela não podia opinar e tinha que votar em quem seu marido escolhesse.

Fiquei arrepiada!!!!! Que época!!!!

Ainda nos livros, li sobre as pessoas que lutaram e morreram para que todos pudessem votar e que o voto fosse de forma secreta, onde cada um pudesse livremente escolher seu governante. Isso foi uma conquista extraordinária, resultado da perseverança de alguns e que beneficiou a tantos.

Minha viagem terminou e retornei aos dias atuais.
Nesse momento senti-me uma verdadeira cidadã : aquela que sai de casa determinada a lutar por um país melhor e que não se neutraliza por aspectos que são insignificantes comparados às lutas pelo direito de votar.
Desanimo, muita corrupção, candidatos que não agradam, sistema inadequado?
Não importa. Eu votei!!! Eu lutei para melhorar.
A Historia sobre os jingles

Durante o mês de setembro e outubro fomos “ abarrotados” por propagandas políticas e “venda de candidatos” que desfilaram nos meios de comunicação como produtos de fácil acesso a todas as camadas sociais. Alias é o único “produto” oferecido ao rico e ao pobre, como remédio para todo os problemas.

Neste desfile, a forma mais popular e mais direta foram os jingles que atraíram pessoas das mais variadas idades e de diferentes níveis sociais.

Entretanto os jingles não são produtos do séc. XXI, ao contrario temos registros deles desde o final do séc. XIX.

Antes deles, no Brasil, no período do Império, em pleno séc. XIX as propagandas eram vinculadas nos jornais, através de desenhos ou palavras em negrito.

Os desenhos são substituídos a partir de 1875, pela caricatura que se torna mais um elemento de forte apelo visual. Por esse viés ilustrativo, a mídia impressa adquire identidade própria e argumentação, enfatizando as características do produto.

As primeiras canções, com os intuitos de propagandas comerciais musicadas, aparecem no final do séc XIX, demonstrando a qualidade dos produtos farmacêuticos. Mariano de Freitas Brito compõe a polca “ Imberibena”, enaltecendo o remédio para a digestão, editada em 1882; Eduardo França compõe a polca “ Lugolina” editada em 1894; e Xisto Baia compõe uma polca para o cigarro Suerdieck, no final do séc. XIX.

Mais tarde o radio começa a utilizar os jingles como forma de publicidade. Os jingles eram cantados de improviso no radio , no Programa Casé na radio Phillips.

A publicidade auditiva no Brasil obteve crescimento em 1932 quando o presidente Getulio Vargas autoriza a publicidade em rádios.

O 1° jingle (ainda não gravado) foi transmitido em 1932, criado por Antonio Nassara, locutor e redator de anúncios no programa Casé da radio Phillips. A propaganda era da Padaria Bragança cujo dono que inicialmente não havia concordado com a propaganda, ao verificar o resultado, tratou de assinar um contrato com a radio.

O 1° jingle gravado foi em 1935, gravado em vinil por Gilberto Martins para a Colgate Palmolive.

Os Jingles Políticos

No final do séc. XVIII, e inicio do séc. XIX são produzidas algumas sátiras políticas como a de 1929 quando o compositor Eduardo Sauto na musica “É, sim, senhor”, ridiculariza o presidente Washington Luis que ocultava o fato de ter nascido em terras fluminenses ,e sua política de abrir Estradas.

Da mesma forma, em 1935 uma outra sátira política comenta a perseguição ao comunismo no governo de Getulio Vargas.

Como campanha política encontramos diversos jingles antigos; Getulio Vargas (1950), Jânio Quadros, Ademar de Barros, Marechal Lott (1961). No período da ditadura militar, não ocorrendo eleições diretas para presidente e governador os jingles foram, assim como tantas outras coisas nessa época, silenciados.

A partir de 1990 houve em grande desfile de jingles políticos. Fernando Collor de Mello, Ulisses Guimarães, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Lula (na vitória) e os atuais Marta Suplicy, Kassab etc.

Um jingle, nessa eleição, me deixou estarrecida: a de um candidato a prefeito na cidade de Palmas em Tocantins. A musica era de uma forma apelativa, exagerada, lembrando as promessas de candidatos da década de 50 e 60. A musica é cantada por crianças que repetem o refrão: “ O Raul vai cuidar de mim”.

Foi exagero? Eu acho. Mas pasmem. Ele ganhou estourado no 1° turno !!!!