A Historia sobre os jingles
Durante o mês de setembro e outubro fomos “ abarrotados” por propagandas políticas e “venda de candidatos” que desfilaram nos meios de comunicação como produtos de fácil acesso a todas as camadas sociais. Alias é o único “produto” oferecido ao rico e ao pobre, como remédio para todo os problemas.
Neste desfile, a forma mais popular e mais direta foram os jingles que atraíram pessoas das mais variadas idades e de diferentes níveis sociais.
Entretanto os jingles não são produtos do séc. XXI, ao contrario temos registros deles desde o final do séc. XIX.
Antes deles, no Brasil, no período do Império, em pleno séc. XIX as propagandas eram vinculadas nos jornais, através de desenhos ou palavras em negrito.
Os desenhos são substituídos a partir de 1875, pela caricatura que se torna mais um elemento de forte apelo visual. Por esse viés ilustrativo, a mídia impressa adquire identidade própria e argumentação, enfatizando as características do produto.
As primeiras canções, com os intuitos de propagandas comerciais musicadas, aparecem no final do séc XIX, demonstrando a qualidade dos produtos farmacêuticos. Mariano de Freitas Brito compõe a polca “ Imberibena”, enaltecendo o remédio para a digestão, editada em 1882; Eduardo França compõe a polca “ Lugolina” editada em 1894; e Xisto Baia compõe uma polca para o cigarro Suerdieck, no final do séc. XIX.
Mais tarde o radio começa a utilizar os jingles como forma de publicidade. Os jingles eram cantados de improviso no radio , no Programa Casé na radio Phillips.
A publicidade auditiva no Brasil obteve crescimento em 1932 quando o presidente Getulio Vargas autoriza a publicidade em rádios.
O 1° jingle (ainda não gravado) foi transmitido em 1932, criado por Antonio Nassara, locutor e redator de anúncios no programa Casé da radio Phillips. A propaganda era da Padaria Bragança cujo dono que inicialmente não havia concordado com a propaganda, ao verificar o resultado, tratou de assinar um contrato com a radio.
O 1° jingle gravado foi em 1935, gravado em vinil por Gilberto Martins para a Colgate Palmolive.
Os Jingles Políticos
No final do séc. XVIII, e inicio do séc. XIX são produzidas algumas sátiras políticas como a de 1929 quando o compositor Eduardo Sauto na musica “É, sim, senhor”, ridiculariza o presidente Washington Luis que ocultava o fato de ter nascido em terras fluminenses ,e sua política de abrir Estradas.
Da mesma forma, em 1935 uma outra sátira política comenta a perseguição ao comunismo no governo de Getulio Vargas.
Como campanha política encontramos diversos jingles antigos; Getulio Vargas (1950), Jânio Quadros, Ademar de Barros, Marechal Lott (1961). No período da ditadura militar, não ocorrendo eleições diretas para presidente e governador os jingles foram, assim como tantas outras coisas nessa época, silenciados.
A partir de 1990 houve em grande desfile de jingles políticos. Fernando Collor de Mello, Ulisses Guimarães, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Lula (na vitória) e os atuais Marta Suplicy, Kassab etc.
Um jingle, nessa eleição, me deixou estarrecida: a de um candidato a prefeito na cidade de Palmas em Tocantins. A musica era de uma forma apelativa, exagerada, lembrando as promessas de candidatos da década de 50 e 60. A musica é cantada por crianças que repetem o refrão: “ O Raul vai cuidar de mim”.
Foi exagero? Eu acho. Mas pasmem. Ele ganhou estourado no 1° turno !!!!
Durante o mês de setembro e outubro fomos “ abarrotados” por propagandas políticas e “venda de candidatos” que desfilaram nos meios de comunicação como produtos de fácil acesso a todas as camadas sociais. Alias é o único “produto” oferecido ao rico e ao pobre, como remédio para todo os problemas.
Neste desfile, a forma mais popular e mais direta foram os jingles que atraíram pessoas das mais variadas idades e de diferentes níveis sociais.
Entretanto os jingles não são produtos do séc. XXI, ao contrario temos registros deles desde o final do séc. XIX.
Antes deles, no Brasil, no período do Império, em pleno séc. XIX as propagandas eram vinculadas nos jornais, através de desenhos ou palavras em negrito.
Os desenhos são substituídos a partir de 1875, pela caricatura que se torna mais um elemento de forte apelo visual. Por esse viés ilustrativo, a mídia impressa adquire identidade própria e argumentação, enfatizando as características do produto.
As primeiras canções, com os intuitos de propagandas comerciais musicadas, aparecem no final do séc XIX, demonstrando a qualidade dos produtos farmacêuticos. Mariano de Freitas Brito compõe a polca “ Imberibena”, enaltecendo o remédio para a digestão, editada em 1882; Eduardo França compõe a polca “ Lugolina” editada em 1894; e Xisto Baia compõe uma polca para o cigarro Suerdieck, no final do séc. XIX.
Mais tarde o radio começa a utilizar os jingles como forma de publicidade. Os jingles eram cantados de improviso no radio , no Programa Casé na radio Phillips.
A publicidade auditiva no Brasil obteve crescimento em 1932 quando o presidente Getulio Vargas autoriza a publicidade em rádios.
O 1° jingle (ainda não gravado) foi transmitido em 1932, criado por Antonio Nassara, locutor e redator de anúncios no programa Casé da radio Phillips. A propaganda era da Padaria Bragança cujo dono que inicialmente não havia concordado com a propaganda, ao verificar o resultado, tratou de assinar um contrato com a radio.
O 1° jingle gravado foi em 1935, gravado em vinil por Gilberto Martins para a Colgate Palmolive.
Os Jingles Políticos
No final do séc. XVIII, e inicio do séc. XIX são produzidas algumas sátiras políticas como a de 1929 quando o compositor Eduardo Sauto na musica “É, sim, senhor”, ridiculariza o presidente Washington Luis que ocultava o fato de ter nascido em terras fluminenses ,e sua política de abrir Estradas.
Da mesma forma, em 1935 uma outra sátira política comenta a perseguição ao comunismo no governo de Getulio Vargas.
Como campanha política encontramos diversos jingles antigos; Getulio Vargas (1950), Jânio Quadros, Ademar de Barros, Marechal Lott (1961). No período da ditadura militar, não ocorrendo eleições diretas para presidente e governador os jingles foram, assim como tantas outras coisas nessa época, silenciados.
A partir de 1990 houve em grande desfile de jingles políticos. Fernando Collor de Mello, Ulisses Guimarães, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Lula (na vitória) e os atuais Marta Suplicy, Kassab etc.
Um jingle, nessa eleição, me deixou estarrecida: a de um candidato a prefeito na cidade de Palmas em Tocantins. A musica era de uma forma apelativa, exagerada, lembrando as promessas de candidatos da década de 50 e 60. A musica é cantada por crianças que repetem o refrão: “ O Raul vai cuidar de mim”.
Foi exagero? Eu acho. Mas pasmem. Ele ganhou estourado no 1° turno !!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário